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Data de emissão: Quinta 5 de Agosto de 2004
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COMÉRCIO
Zoellick Nega que o Tratado da OMC Corte Programas Agrícolas
    O Responsável do Comércio Zoellick escreveu hoje para o chefe do minoria do Senado, Daschle que o acordo marco sobre agricultura acertado pelos membros da Organização Mundial do Comércio em Genebra não exigirá cortes nos programas agrícolas. Em resposta a uma carta Daschle escreveu nesta semana para o Presidente Bush criticando o acordo , Zoellick disse: “Sua carta assegura que o acordo marco exigirá cortes nos programas agrícolas no primeiro ano do acordo.
Este não é o caso.” Zoellick assinalou que a redução em 20% do apoio nacional que o senhor menciona na sua carta refere-se a toda forma de apoio nacional que interfira no comércio, a qual é mais do dobro do nosso atual teto de $19,1 bilhões de dólares para uma categoria de nosso apoio nacional. Portanto, esta redução não enfraquecerá nossa capacidade para apoiar nossos agricultores, como o senhor reclama de forma errada” Zoellick fazia referência ao acordo da Rodada Uruguai que permete os Estados Unidos gastarem até $49 bilhões de dólares em quatro categorias de subsídios de interferência comercial. A maior categoria é de $19,1 bilhões de dólares, enquanto que as outras três são de $10 milhões cada. J.B. Penn, o subsecretário da Agricultura para o exterior disse no começo da semana que os Estados Unidos gastaram menos de $20 bilhões de dólares no ano passado nessas quatro categorias juntas.

 

  Daschle parecia estar reagindo à folha de fatos do Escritório do Responsável do Comércio a respeito do acordo que diz, “No primeiro ano de implementação, o apoio de interferência comercial total de cada membro será reduzido em 20 por cento dos níveis atualmente permitidos, uma quantidade igual à redução desses subsídios durante toda a Rodada Uruguai. “Na folha de fatos não constava que os Estados Unidos estavam gastando menos do que podiam. Daschle disse no domingo passado que “os representantes do comércio do governo de Bush negociaram um corte significativo na rede de segurança estabelecida como parte da lei agrícola de 2002.”


   Na carta de quatro páginas, Zoellick disse que um futuro acordo deve aumentar as exportações de produtos agrícolas, industriais e de serviços.
Zoellick também salientou que tinha recebido uma chuva de comentários positivos por parte de organizações agrícolas como a Associação Nacional de Criadores de Gado, a Associação Nacional de Cultivadores de Milho e a Associação Americana da Soja, e pediu para Daschle apoiar o acordo.– by Jerry Hagstrom